Redução da emissão de CO2
Em média, 2,3% das emissões de gás carbônico (dióxido de carbono, ou CO2) de um município são relativos ao consumo de energia elétrica da Iluminação Pública. Somando-se os prédios públicos e serviços públicos, esse número sobe para 8,6%. O gás carbônico é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento global. Para piorar, esses gases são emitidos, quase em sua totalidade, na usina geradora de eletricidade, muitas vezes em lugar remoto, destruindo o ecossistema local.
Nos últimos 50 anos, a concentração de CO2 na atmosfera praticamente dobrou. Os resultados são sentidos por todos, desde o aumento da temperatura média, até a piora na qualidade do ar que respiramos. E a tendência, se nada for feito à respeito, é de que a situação continue a se deteriorar nas próximas décadas.
Ainda não é possível extinguir por completo a emissão de CO2 em nossas cidades. As tecnologias de controle e filtragem de emissões ainda não são totalmente eficientes, e os custos para implantá-las e mantê-las significa aumento dos custos, diminuição da competitividade de nossas indústrias, e isso se reflete em prejuízos econômicos, inflação e desemprego. Por isso, os bons administradores municipais devem encontrar o equilíbrio entre exigências legais e condições de desenvolvimento para proteger o nosso ar ao mesmo tempo em que estimula a indústria e o trabalho em nossas cidades. Mas, antes de exigir das indústrias, comércio e produção agrícola que reduzam suas emissões, as administrações devem tomar a liderança neste processo de mudança, dando o exemplo.
Neste exemplo, a cidade vai reduzir sua emissão de Co2 em 80% sobre as emissões atuais.
De outra forma, o natural seria aumentar 161% suas emissões.
De outra forma, o natural seria aumentar 161% suas emissões.